quarta-feira, 23 de junho de 2010

Roubar é uma operação matemática...



Hoje de manhã, ouvi num canal televisivo (sinceramente não me lembro qual) a dizer que o deputado Ricardo Rodrigues "subtraíu" dois gravadores aos jornalistas que o entrevistavam.

Então quer dizer que ele não roubou os gravadores, subtraiu-os. Claro que sim. Nesta óptica, gostaría de apresentar outros tipos de operações matemáticas possíves dentro do mundo do crime:

- Se eu passar na rua e me lembrar de partir o vidro de uma montra de loja, estou apenas a multiplicar esse vidro, e não a vandalizar;

- Se eu, num dia de boa disposição, me lembrar de decapitar uma pessoa à minha escolha, estou apenas a dividir o seu corpo, e não a cometer um homicidio qualificado;

- Se eu, num dia de chuva intensa, me lembrar de espetar firmemente uma faca nas costas de alguém, estou apenas a somar um objecto cortante ao corpo do indivíduo.

Títulos como:

"Marido multiplica o crâneo da sua esposa e sai em fuga"

"Jovem estudante soma um compasso à testa de colega"

"Pescador divide o corpo de espadarte e suicida-se de seguida"

A mim faz sentido...

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